quarta-feira, 29 de novembro de 2017

MATTOS NASCIMENTO PARTICIPA DE GRAVAÇÃO DE DVD DE PABLO!

O cantor Mattos Nascimento foi um dos convidados para participar da gravação do novo DVD de Pablo, "Boteco da Sofrência", que contou com a participação de artistas populares, como Roberta Miranda, Léo Santana, Zezé di Camargo e Luciano, entre outros.
Sucesso de público, de vendagens de discos e de hits emplacados na década de 90, Mattos participa pela primeira vez da gravação de um DVD com artistas populares, mas não é a primeira vez que ele faz duetos com eles, pois já participou de um show com Joelma, ex-Banda Calypso, Xandy e Péricles no Programa Raul Gil.
Pablo revelou ser evangélico em recente entrevista ao jornal O Globo e que dejeja gravar um CD para este segmento. Convém lembrar que não é a primeira vez que Pablo convida um artista evangélico para a gravação de um DVD, pois em 2012 o cantor Marcos Antônio foi convidado e cantou a música "Apesar de Tudo".
Não foi informada a data do lançamento do DVD.


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

RENATO SUHETT ANUNCIA RETORNO À CARREIRA ARTÍSTICA EM 2018!

O maior vendedor de discos no segmento gospel na década de 90 anunciou seu retorno à carreira artística para o próximo ano! Renato Suhett, após um hiato de mais de 10 anos afastado do meu artístico, já tem claros projetos em mente para o seu reinício em 2018, cuja prévias está já estão sendo lançadas neste ano de 2017, pois ele está atendendo agendas em várias partes do pais e inclusive lançou pela Casa Publicadora Brasileira um novo disco com canções inéditas e regravações ao seu estilo, o estilo que você conhece desde o início dos anos 90. No mês de agosto, Renato foi entrevistado pela Rádio Plenitude FM de Recife e confirmou a informação que anteriormente já tinha sido cedida ao Reviva Gospel.

UM POUCO DO RENATO SUHETT


Renato Suhett nasceu em Niterói, tendo sido graduado em Literatura/Português, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e em Teologia pelo Seminário Unido de Teologia em Mesquita. Na sua juventude conheceu o Evangelho na Igreja de Nova Vida, mas em seguida passou a ser membro da Igreja Universal do Reino de Deus, onde ficou reconhecido em todo mundo como "o braço direito de Edir Macedo", pois foi consagrado a Bispo Primaz do Brasil. Músico profissional, cantor, compositor  e um dos maiores guitarristas do Brasil, tendo criado o "suhett's styles" de tocar guitarras, Renato gravou até o momento, 12 discos em português e 6 em espanhol, além de ter algumas de suas canções gravadas em Inglês.

Conforme já dissemos, ele foi campeão de vendas de discos nos anos 90, tendo vendido mais de 3 milhões de cópias, ficando atrás apenas do Pe. Zezinho. Dono de uma voz suave, foi um dos primeiros artistas evangélicos no Brasil a fazer versões de sucessos da música popular internacional. Versões como "A Resposta" e "Quando te Encontrei" ficaram no topo das músicas mais tocadas nas rádios evangélicas de todo o Brasil.

Convém dizer que Renato  foi um dos fundadores e diretores da Line Records, a maior gravadora voltada para o segmento gospel na década de 90 (o disco do Renato - "Tantos Caminhos" - foi o primeiro a ser lançada pelo selo) que sob sua chefia fez as maiores contratações de cantores para o seu cast naquela década.  Na mesma entrevista à Rádio Plenitude, ele afirmou que a gravadora pegou o que tinha de melhor da música gospel na época e lançou discos de enorme sucesso, como "Mais Que Vencedor" (1992) de Ozeias de Paula, "Razão de Viver" (1993) de Melissa, "Meu Clamor" (1998) de Denise Cerqueira e "O Sétimo" (1997) de Sérgio Lopes.


Atualmente, Renato é evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia e dedica a maior parte de seu com seminários, palestras, pregações, evangelismo e atendendo agendas artísticas!

Em Cristo, Áleckson Marcos!

sábado, 18 de novembro de 2017

10 PERGUNTAS COM JOSÉ CARLOS


Em 1978 o mundo evangélico conhecia o cantor de Recife Jose Carlos com o lançamento do LP Eu Vejo Deus, que rapidamente encantou pela voz e a produção da gravadora Canaã, que não poupou cordas e metais ao vivo, fato raro na época com Lps evangélicos. 

Com um talento e estilo único, José Carlos imprime em suas canções um mix de poesia, percepções pessoais sobre a vida, pessimismo e suas críticas ferrenhas às distorções do evangelho no cenário cristão do Brasil, o que o levou a receber uma avalanche de críticas. 
Foram 10 álbuns gravados: "Eu Vejo Deus", "Philadelfia", "Anjos", "Meditando", "Anestesia", "Homens de Pó", "Tradição", "O Melhor de José Carlos Vol. 1", "Eu Não Vejo Deus", "Olhar Para Cima" e o DVD "José Carlos 33 Anos".

Passados 39 anos José Carlos lança mais um projeto e é sobre isso que vamos falar com ele e aproveitar para abordar outros assuntos dentro do universo musical e estrear a Série 10 Perguntas! 


Reviva GospelO que levou o José Carlos a música?

José Carlos – Acho que a própria música. Quando eu era criança ia para a igreja, mesmo a pulso, forçado, mas eu já gostava de cantar. Só um detalhe: eu era super desafinado! Daí, cantar, de fato, foi depois que me decidi na minha adolescência e continuei gostando de cantar na igreja e houve um milagre: eu deixei de ser desafinado – isso é coisa de Deus!
Quando criança ouvia muito Feliciano Amaral e daí, depois que me decidi por Jesus, a minha influência mesmo, a princípio, foi Luiz de Carvalho.

Reviva Gospel – José Carlos, você fez parte da primeira formação do lendário grupo Embaixadores de Sião. Como foi a passagem por lá e o que isso representou para você?

José Carlos – Nos anos 70, tivemos a visita aqui em Recife do cantor Antônio Bicudo que passou uma temporada aqui. Ele viajou muito, tanto por aqui como por outras cidades, sempre acompanhado pelo conjunto Embaixadores de Sião. Se vocês lembrarem, Antônio Bicudo já faleceu e ele era de São Paulo e depois do período que ele passou por aqui voltou para São Paulo e o Isaac Oliveira, que era o tecladista do Embaixadores de Sião, me convidou para participar do conjunto; eu aceitei e fiquei cantando as músicas que o Antônio Bicudo cantava aqui. Foi aí a nossa participação. Foi um grande marco na minha vida, mas, infelizmente, tive que sair ou felizmente também, Deus sabe, por que, logo em seguida, eu gravei o meu primeiro LP "Eu Vejo Deus!" – na época em 1978 - e o Embaixadores de Sião também gravou nesse mesmo ano um pouco antes de mim. E eu gostava muito de cantar as músicas do Antônio Bicudo, assim como também no início eu cantava algumas músicas do Ozeias de Paula. Gostava muito!

Reviva Gospel – Seu primeiro LP “Eu Vejo Deus” bombou no Rio de Janeiro. Como foi essa experiência?

José Carlos – Esse trabalho também foi muito marcante, porque tivemos a participação na direção, na produção, dos arranjos do grande maestro e amigo Jaziel Braga que, além de grande arranjador, ele deu muita vida às canções. Em 77, participamos de um concurso pela gravadora Canaã de propriedade do Pr. Aurílo Carneiro da Cunha aqui de Recife e tanto eu como a Leni Silva tiramos em primeiro lugar, na época. Daí fomos ao Rio de Janeiro, viajamos bastante, não somente pelo Rio como também quase todo o Brasil, na época, e nosso trabalho foi muito bem divulgado através da Rádio Copacabana, através do programa do saudoso Josias Menezes.

Reviva Gospel – Mesmo depois de 35 anos, “Philadelfia” continua sendo o seu grande sucesso. Qual a história dessa música?

José Carlos – O surgimento de “Filadélfia” foi assim: fomos ao Rio de Janeiro na cidade de Nilópolis participar do aniversário do “Coral Philadéfia” da Assembleia de Deus de lá e durante a mensagem que o pregador falava sobre a carta à igreja de Philadéfia, Deus me deu essa canção. E sucesso, eu só posso explicar uma coisa: É Deus! Essa música é um mistério em minha vida, um mistério divino.

Reviva Gospel – Outra coisa, José Carlos, suas letras não são convencionais. Você fala de situações pouco faladas nas canções evangélicas e já fez composições um tanto polêmicas (“Cansei de Ser Crente”, “Sepulcro Caiado”). O que tira inspira a compor?

José Carlos – Acho que isso tem muito a ver com a minha personalidade e creio que Deus vê isso e tira proveito, porque é ele quem me dá as canções e eu não consigo compô-las propositalmente. Quando vem a inspiração eu vou, escrevo e faço já junto com os arranjos, como se tivesse tudo gravado com orquestra. Faz parte de Deus, na minha concepção. Eu não sou um compositor proposital. Eu lembro que no tempo que gravei “Cansei de Ser Crente”, o Jornal Mensageiro da Paz criticou essa canção, apenas pelo título, por que se tivesse se aprofundado teriam entendido e não teriam criticado daquela forma.

Reviva Gospel – Você veio de uma geração em que o cenário da música cristã era outro. Como você vê a música gospel hoje?

José Carlos – Vejo muita coisa boa, mas também vejo muito lixo. Eu vejo a música gospel como um grande buffet self-service. Sirva-se, ou  melhor, salve-se quem puder!

Reviva Gospel – É interessante que há ainda há exceções na moderna música gospel, como você disse. Você sempre divulga em suas mídias sociais o Culto do Vinil. O que é o Culto do Vinil?

Discografia José Carlos
José Carlos – O Culto do Vinil é um culto que eu e mais alguns colegas cantores aqui da terra participamos, praticamente de uma a duas vezes por mês. São cantores da nossa terra, como já falei, são cantores do vinil (...) só quem gravou vinil é que participa desse culto. Somos ao todo 7 cantores. Dentro de nosso projeto, além de cantar em diversas igrejas, nós também temos o projeto de evangelizarmos nas praças e outras localidades.

Reviva Gospel – José Carlos, já falamos da nova música gospel e de suas mudanças. Você está com um disco novíssimo, né? Fale para nós sobre esse novo trabalho e o que esperar dele.

José Carlos – É verdade. Estamos com o lançamento do Volume I da trilogia “José Carlos – Para Gregos, Jovens e Troyanos”. É um trabalho, pra mim pelo menos, inovador. É só um pouquinho mais diferente do que temos feito esses anos, mas tem uma proposta bem interessante, um trabalho bem eclético que a gente tenta com essas composições agradar a “gregos, jovens e troianos”. Então, quem adquirir o trabalho vai saber o que eu estou falando, vai entender melhor. Mas, eu tô muito satisfeito com esse trabalho. Pra mim é um dos melhores, senão o melhor que já gravei até hoje; tá sendo uma experiência gratificante pra mim, como se eu tivesse gravando o meu primeiro CD – a emoção é essa e a gratidão a Deus por tudo!
Vale ressaltar que nesse trabalho tem uma canção que pra mim é o meu xodó. Eu tenho um xodó nesse CD, mas o principal xodó chama-se Vem Cá...zuza – é uma homenagem póstuma que estamos fazendo ao poeta Cazuza, baseado no seguinte fato de que a enfermeira que cuidou dele durante sua trajetória de enfermidade, viagens e tudo mais, ela evangelizou ele e eu tomei conhecimento que ela escreveu o livro Fiz Parte Desse Show e nesse livro ela narra que Cazuza realmente se converteu. Então, baseado nesse fato, a letra dessa música, o título Vem Cá...zuza, é como se fosse Jesus chamando ele na hora da morte e a letra é ele falando pra Jesus na hora morte. Eu acredito que muitos vão gostar! É uma Bossa Nova. Diria até um "Bossarelo", palavra que criei agora: mistura de bossa com bolero!

Reviva Gospel – Quem quiser agendar o José Carlos para todo o Brasil, como faz?

José Carlos – É bem simples nos convidar. Pode ser através do e-mail comunidadejosecarlos@yahoo.com.br. Pode ser pelos telefones (81) 987528956 (OI) e tem o Tim também que é o meu Whatsapp: (81) 996186801. Vale salientar que não é um absurdo me convidar. Também não é um absurdo a gente atender.

Reviva Gospel – José Carlos, fique à vontade para as suas considerações finais.

José Carlos – Sinto-me honrado com o convite do amigo Ledinilson para a entrevista, por lembrarem de nosso trabalho. Sinto-me feliz ao ver que pessoas, em especial jovens, tem atendido nossas mensagens e isso é muito gratificante. O que tento passar são coisas que partem do coração de Deus para mim e com amor e humildade compartilho com o público. Tudo isso vem dEle e para a Sua glória! Obrigado!


Reviva Gospel – Nós que lhe agradecemos a gentileza, a comunhão fraterna e externamos nossa gratidão e alegria por ter atendido ao convite do Reviva!

Em Cristo, Áleckson Marcos
         

             Veja também: Parabéns, José Carlos!

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

VEM AÍ A SÉRIE 10 PERGUNTAS DO REVIVA GOSPEL!



O Reviva Gospel Anos 80/90 tem a honra de apresentar a vocês a Série 10 Perguntas que estreia nesta semana e contará uma postagem quinzenal. Trata-se de uma entrevista, um bate-papo com as principais figuras que pintaram o cenário da música cristã nos anos 70, 80 e 90 e abriram os caminhos para a nossa música.
 Dentro de nossa visão de restaurar a fase poética da música gospel, conceder espaço para aqueles que protagonizaram a melhor fase de nossa música é mais do que justo, tendo em vista que a maioria desses artistas continuam em atividade, percorrendo todo o país, mas ainda assim "sumiram da mídia". Muitos desses cantores estão com trabalhos novos ou com projetos nesse sentido e convidá-los para um bate-papo como Blog Reviva  Anos 80/90 é mais do que uma simples entrevista. É uma demonstração de que a nossa música ainda tem jeito, tem público, tem demanda e que vale a pena se reportar a ela!

Venha conosco e faça aqui a sua sugestão que, na medida do possível, estaremos atendendo!


Em Cristo, Áleckson Marcos