quarta-feira, 31 de outubro de 2018

4 MINEIROS QUE MARCARAM A MÚSICA GOSPEL



Pecuária, Tiradentes, belezas naturais, patrimonio cultural da humanidade e...falta mais alguma coisa. Minas Gerais não é somente reconhecida por tudo isso, mas também por ter sido o berço de grandes artistas da música cristã no Brasil, que nas décadas de 70 e 80 ajudaram a abrir o caminho para o que hoje se chama de música gospel. Queremos fazer uma dupla homenagem com este post: aos mineiros em geral e a 4 mineiros, em especial - Zilanda Valentim, Josely ScarabelliOzeias de Paula e Feliciano Amaral que, se vivo estivesse, estaria com 98 anos.


ZILANDA VALENTIM - Seu primeiro álbum, "Meu Refúgio" foi gravado em 1971 pela extinta Gravadora Favoritos Evangélicos, mas tudo começou a partir dos esforços em conjunto com Feliciano Amaral que no início da década de 70 a apresentou a Paulo Rangel, diretor da gravadora acima citada que decidiu dar a ela a oportunidade de gravar um disco.
Após o primeiro disco, surge o seu maior sucesso que dá título ao álbum: "Um Anjo Serei". Foi o disco que projetou a cantora por todo o país, seguido por outros 14 trabalhos, sendo o último uma coletânea com os seus maiores sucessos que foi lançado em 2005.

Zilanda pertence a Igreja Batista Renovada e apesar de ter se afastado dos stúdios, continua atendendo agendas por todo o país.


JOSELY SCARABELLI - Nascida na cidade de Itueta, misto sangue brasileiro, português e italiano e conhecida pelo seu soprano inigualável, Josely eternizou a inesquecível "Rosto de Cristo" de Jozias Menezes.

Josely foi "descoberta" pelo grande maestro cristão da época, o Jaziel Braga, que a ouviu cantar em uma noite de Natal na Igreja Batista de Guadalupe e foi assim que surgiu o seu primeiro compacto em 1969, "Faz-me, Uma Bênção Senhor". Ela foi uma das campeãs do famoso programa radiofônico "Peça Seu Hino Preferido" de Jozias Menezes na categoria "Voz Revelação". Aliás, a parceria com Jozias foi muito frutífera, pois dele ela gravou cerca de 100 músicas!

Podemos dizer que a Josely foi uma desbravadora, tendo em vista que o mercado evangélico àquela época era escassíssimo de vozes femininas, quando então ela chegou com a doçura na voz e fez uma história que jamais se pode apagar na música cristã.

Com mais de 70 anos, Josely continua atendendo a pedidos e é membro da 1ª Igreja Batista no Rio de Janeiro.

OZEIAS DE PAULA - Mineiro de Muriaé, Ozeias de Paula é considerado como o fenômeno dos anos 70 e 80, pois conseguiu ser o artista evangélico mais influente por quase 20 anos! Sua história com o Jaziel Braga, Elizeu e Jozias Menezes também é muito interessante, pois os arranjos do seu primeiro disco de sucesso (Cem Ovelhas - 1973) foi feito por Jaziel, a versão em português da sua música de maior sucesso (música que dá título ao disco acima) foi feita em parceiria com o Elizeu Menezes. Com Jozias Menezes, cujo programa já citado, Ozeias ganhou um prêmio como cantor revelação e sem falar que Jozias também foi o seu sogro.

Ozeias de Paula passou pelas principais gravadoras do país e foi um dos primeiros, senão o primeiro, a gravar em uma gravadora secular, a Polygram (há informações de que Francisco Rossi gravou um disco pela RCA Victor).

A parceria com Edison Coelho é a de maior sucesso que já houve na música cristã brasileira, pois os maiores sucessos que ele interpretou são de autoria de Edison que assinava canções de discos inteiros.

Com 29 álbuns, incluíndo coletâneas e um álbum ao vivo em Recife, Ozeias continua com agenda disputadíssima, lançou seu último disco em 2010 ("Instrumento") e anuciou recentemente a gravaçao de um novo disco e um DVD!

FELICIANO AMARAL - Minas Gerais e o Brasil tem muito de que se orgulhar pela vida de Feliciano, pois foi o primeiro cantor evangélico a gravar um disco compacto no Brasil (Vem a Cristo - 1948) e o seu nome entrou para o Guiness Book por ser o cantor mais antigo do mundo ainda em atividade, com 97 anos, quando estava em vida!

O mineiro de Miradouro, que é conhecido como "O Rouxinol do Sertão", interpretou a primeira versão em Português do clássico internacional "Paz no Vale" e eternizou outros sucessos, como "Eterno Fanal", "Oração de Davi" e "O Rosto de Cristo", que também fez enorme sucesso em sua voz.

Até o mês de setembro de 2017, Feliciano estava atendendo agendas em todo o país, mas no mês seguinte foi diagnosticado com uma leucemia, que evoluiu para complicações mais graves e acabou lhe ceifando vida.

A voz bonita e muito forte fizeram de Feliciano um gigante da interpretação, influenciando nomes honrosos, como Luiz de CarvalhoJosé Carlos e muitos outros artistas influentes nas décadas de 70 e 80 que antes mesmo de serem cantores profissionais já cantavam músicas do Feliciano em suas igrejas.


E o que dizer de Tita Lobo e Nelson Ned? Pois é, Minas Gerais é terra de onde floresceram alguns daqueles que desbravaram o caminho da música cristã em sua época e deixaram o palco armado para outros mineiros como André Valadão, Regis Danese e Nívea Soares, que apesar de suas diferenças e até contrastes em relação aos 4 mineiros ora homenageados, fazem de Minas uma terra de gente muito boa e talentosa! 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

QUEM É O ROBERTO CARLOS DA MÚSICA GOSPEL?


Em todos os países existem centenas de artistas, mas todo país tem o artista, aquele que por diversas razões consegue se sobressair por décadas, emplacando dezenas de sucessos atemporais e obtendo o respeito de todas as gerações. Os Estados Unidos têm o seu Elvis Presley, os ingleses têm o seu John Lennon, os jamaicanos tem o seu Bob Marley e os brasileiros tem o seu Roberto Carlos. A música gospel, por trazer uma temática diferente, tem seus artistas de enorme popularidade e grande prestígio. Embora sendo limitados ao nicho evangélico, dentro desse segmento existe o artista gospel, aquele que se destaca pelas mesmas razões acima citadas. Tendo considerando isso, Quem é o Roberto Carlos da Música Gospel Brasileira?

Graças a Deus ao enorme talento de nossos cantores, o Brasil é muito rico e conseguiu legar à posteridade artistas de competência e talento do mesmo nível das grandes estrelas do mercado popular. Foi a partir da década de 80 que um novo conceito de música cristã foi introduzido no protestantismo, o que favoreceu o surgimento de novos cantores com estilos musicais variados, ajudando, de uma certa forma, a enriquecer o cardápio que existia. Isso torna, hoje, muito difícil definir quem seria esse artista que atravessou o século e imortalizou canções que fazem parte do imaginário popular evangélico.
O que esse artista precisa ter para ser o Roberto Carlos da música gospel? Estendendo o que já foi vislumbrado nas primeiras linhas deste texto, creio que esse artista precisa ter o seguintes elementos abaixo:

- Carreira Longeva: são poucos os artistas cristãos que tem 50 anos ininterruptos de carreira ou se aproximam dessa cifra. Os desafios de se manter ativo face às mudanças desafiadoras do mercado musical, somados ao próprio desgaste físico e vocal contribuem para que a quase totalidade dos artistas encerrem a carreira ou não façam mais dela um meio de sobrevivência. Aqueles poucos que conseguem ser longevos em seus carreiras lançaram as bases lá no início e conseguiram estender e fidelizar o seu público invariavelmente.

- Público Fidelizado: conforme disse, aqueles que estão há muito tempo e invariavelmente na estrada conseguiram aumentar e manter fiel o público que consome suas músicas. O carisma que o artista imprime em si mesmo e o permite ser percebido pelos fãs gera um sentimento de grande apego, mesmo quando esse artista fica por algum tempo fora dos holofotes da grande mídia evangélica. As pessoas continuam consumindo suas músicas ou até mesmo comprando os ultrapassados CD's, e, em tempos de redes sociais, acompanham suas agendas e vão em seu shows.

- Muitos Hits Emplacados: fazer músicas de grande sucesso e que sejam lembradas décadas depois não é privilégio para muitos. Há artistas que fizeram um sucesso absurdo  com uma ou duas músicas, mas depois não conseguiram mais emplacar um hit novo, e acabaram sumindo do cenário. O Roberto Carlos da Música Gospel precisa ser dono de muitas músicas de sucesso com uma peculiaridade: essas músicas precisam atingir e conquistar novas tribos. Não basta apenas fazer sucesso; tem que fazer músicas que atraia o apreço de pessoas que já conheciam o cantor, mas não gostavam de suas obras. Às vezes, esse artista grava uma música que não faz sucesso ou cujo estilo é diferente do que o artista normalmente canta  e acaba atraindo novos fãs.

- Versatilidade
Um artista que nada em várias águas pode passar a ideia de alguém sem uma identidade musical. Isso se torna mais evidente quando o artista abandona o estilo em que começou e depois de algum tempo sai atirando pra todo lado. Versatilidade não é isso.
Pode até ser que o artista depois de algum tempo embarque em novos estilos,  não necessariamente naquele que está na moda e nem em qualquer estilo para, a qualquer custo, expandir seu público ou voltar aos holofotes do cenário. Quando um artista, com muita ponderação, se aventura em novos estilos, ele se atualiza e demonstra que é tão competente como o foi quando trilhava um único caminho. Esse artista versátil conserva seus fãs e conquista os novos.

- Respeito da Classe Artística: existe aquele artista diante do qual todos os outros rendem as suas homenagens e respeito, em razão do que ele representa para a música. Esse artista consegue cumprir todas as exigências acima descritas. O prestígio não depende e não é encenado sob os holofotes da grande mídia , pois  ocorre de modo espontâneo nas diversas ocasiões, cuja oportunidade permite que isso seja demonstrado.
Um artista de grande prestígio serviu de inspiração para outros artistas subsequentes e mesmo que não os tenha influenciado, o respeito existe por considerar o que significa aquele artista. Artistas desse quilate foram a trilha sonora da vida de outros artistas na infância ou em qualquer outra época da vida, por isso, é impossível desconsiderá - los.

Quem é o Roberto Carlos da Música Gospel?

Por fim, vou dar a minha opinião pessoal sobre quem é esse artista, mas deixo livre o espaço para que o leitor deixe a sua própria opinião.

Primeiramente, não acho que o J. Neto seja o Roberto Carlos Gospel. Não é a semelhança da voz que define isso e o Jota não preenche alguma das exigências acima descritas.
Na minha opinião, considerando as características que elenquei, o Ozeias de Paula é o Roberto Carlos da Música Gospel!  Ele está às vésperas dos 50 anos de carreira; tem um público fidelizado que se estende às novas gerações; tem muitos hits emplacados que ninguém esquece e tem apresentado alguma versatilidade durante a carreira, tendo apanhado bastante por isso, influenciou muitos artistas e tem enorme respeito dessa classe.
O acidente de 1973 marcou definitivamente a vida do Ozeias, contribuindo de alguma forma para que ele tivesse a ascensão que teve nos anos seguintes, algo que nas palavras do Pr. Jabes de Alencar, fez dele "o fenômeno dos anos 80"!


Mas, cá entre nós: o Ozeias é melhor que o Roberto Carlos. Não por que é evangélico, mas por que tem uma voz melhor e interpreta letras mais contundentes.

sábado, 20 de outubro de 2018

FELICIANO AMARAL FARIA HOJE 98 ANOS!

Ele se foi. Foi morar com Jesus nas mansões celestiais, após vários meses de uma grande batalha contra um câncer e nos deixou no dia 7 de julho deste ano; nos deixou, mas deixou um legado indelével em nossa música em razão de sua fé e pioneirismo.
Feliciano é daquelas pessoas que se vão para a eternidade, mas temos a impressão de que está fazendo uma viagem e logo logo irá retornar. Ninguém se conforma com a sua morte, assim como ninguém se conforma com a morte de alguém muito querido; o que pode acontecer é de o nosso cotidiano e a nossa consciência se adaptar à falta de alguém. Mas sempre que vemos uma imagem ou ouvimos uma canção que marcou a nossa vida vem à tona um turbilhão de emoções, associado à múltiplas lembranças. O caso é mais forte quando você ouve a música do seu artista favorito e se lembra daquela canção que foi a trilha sonora de algum momento importante da sua vida.
Pois é. O Rouxinol do Sertão faria hoje seus 98 anos, mas aprouve a Deus tomá- lo para si! Hoje, ele estaria fazendo permanência no Guinness Book como o cantor mais antigo do mundo em atividade, mas mesmo que isso não tenha acontecido, Feliciano entrou para história pelo seu protagonismo também.

Quando de sua partida, uma dê suas canções mais marcantes e amplamente compartilhada nas redes sociais dizia:
Quando eu chegar ao lindo céu um dia

Eu hei de ver primeiro meu Senhor

Eu hei de ouvir a santa melodia

Que lá estão cantando em seu louvor

Então serei feliz entre os remidos

E lhes direi do meu prazer sem fim

Porque no céu não haverá gemidos

E o céu será de glórias para mim

Parece uma despedida! Tudo o que ele cantou nessa canção aconteceu no dia 7 de julho de 2018!

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

5 ARTISTAS QUE COMEÇARAM CARREIRA NA INFÂNCIA


No início dos anos 70 deu-se início no meio gospel brasileiro os primeiros investimentos destinados ao público infantil, fazendo surgir, naquela época, uma safra muito produtiva de artistas-mirins que se destacariam nas décadas seguintes com o amplo apoio dos pastores e das próprias igrejas. Tal investimento cresceu bastante nas duas décadas seguintes, tendo entrado em declínio a partir do ano 2000, cujos mais notáveis empreendimentos foram realizados por Raul Gil.

Essas canções, embora interpretadas por artistas infantis, eram destinadas quase que na sua totalidade para adultos, já que as letras seguiam o mesmo perfil das canções gravadas por artistas adultos. A mudança veio em meados da década de 90, quando as canções cantadas por crianças eram destinadas para o próprio público infantil das igrejas.

Nessa matéria vou destacar alguns dos mais importantes nomes de nossa música que começaram a carreira desde cedo, gravando discos, e hoje são artistas consagrados na nossa música. Convém destacar que os registros de artistas mirins de voz masculina são mais escassos e o contato que eles tiveram com a música se deu por influência dos pais na igrejas que se congregavam.


1. Cassiane: Natural de Nova Iguaçú, Cassiane veio de uma família de evangélicos pertencentes à Assembleia de Deus e o seu contato com a música se deu aos 3 anos quando os dirigentes dos cultos lhes davam oportunidade para cantar hinos nos cultos de semana. A voz muito potente e o talento para a música renderam à Cassiane a gravação de seu primeiro LP aos 8 anos de idade, em 1981, quando ainda usava o nome Cassiane Santana. O disco Cristo é a Força tem 12 faixas escritas por nomes muitíssimo consagrados à epoca, como Josias Menezes e Paulo Silva.


2. Andreia Fontes: Andréa Fontes iniciou sua carreira musical aos quatro anos de idade, influenciada pela família. Gravou seu primeiro trabalho com 6 anos de idade, um compacto com quatro músicas, intitulado "Seguindo para o Céu", um ano antes da Cassiane. Aliás, a parecia entre elas é muito antiga, de maneira que chegaram a gravar juntas em 1986 o LP Musical Evangélico.
O disco seguinte, de 1983, com 10 canções apresenta um aprimoramento das habilidades da garota. Em 1987, já na adolescência, a voz de Andrea sofre as modificações naturais e marca o rumo que a cantora seguiria pelos anos seguintes. É nesse disco que a voz de Andreia começa a ganhar corpo fazendo dela um dos grandes destaques das décadas seguintes.


3. Denise Cardoso: Aqui temos um dos exemplos mais importantes da música cristã infantil no Brasil. Denise simplesmente foi, na minha opinião, o maior destaque que a música infantil recebeu nas décadas passadas. O grande investidor da sua carreira foi ninguém menos que Luiz de Carvalho com quem gravou dois discos da série Luiz de Carvalho & Denise Juntos pela Bom Pastor. A cantora começou a cantar aos três anos de idade, nas igrejas por onde seu pai, pastor João Carlos, era convidado a pregar. Aos dez anos, ganhou o primeiro lugar em um Festival Nordestino de Música Evangélica e então gravou o seu primeiro disco, aos 11 anos. A voz doce no disco Confiando Vencerei (1976) encantou crianças e idosos, o que resultou, tempos depois, em um Disco de Ouro pela imprensa brasileira, sendo destaque na revista Veja e Manchete.


4. Bruna Karla: Desde os três anos a Bruna já cantava em sua igreja, porém foi somente em 2001, aos 12 anos, que gravou seu primeiro disco todo produzido por Jairinho Manhães. Ela já começou em uma grande gravadora - a então MK Publicitá-, sendo apresentada a Dona Yvelise e à Marina de Oliveira pela cantora Fernanda Brum. O disco Alegria Real segue a mesma tendência do estilo da Cassiane, aliás todo mundo queria cantar igual à Cassiane. Os discos foram caindo no gosto do público cristão e não demorou para que a Bruna Karla se tornasse intérprete dos maiores sucessos cantados na maioria de nossas igrejas hoje.


5. Vaninha (Pingo de Gente): Todo crente algum dia já cantou "se o Espírito de Deus se move em mim, eu canto como o rei Davi...". É uma canção que a Vaninha eternizou. Que voz fofa, engraçada, maravilhosa de um bebezinho de 4 anos de idade! Novamente, foi o Luiz de Carvalho quem a oportunizou na sua gravadora Bom Pastor.
Vaninha começou muito cedo a cantar. Aos dois anos de idade já cantava na igreja, quando a gravadora de Luiz de. Carvalho lançou a série Pingo de Gente em 12 de outubro de 1987, por ocasião do Dia das Crianças, exatamente há 31 anos! Não amigos, a Vaninha não é tão velha como se pensa(rsrsrs) e ainda não tem 40 anos!

Como disse no início, há um declínio no investimento na música infantil, mesmo que algumas cantoras façam há muito tempo esse trabalho, como a Cristina Mel e Aline Barros. Os investimentos mais recentes deram muito sucesso e eu não sei por que há esse desinteresse. Por exemplo, posso citar o exemplo da Jamily que no início dos anos 2000 encantou o país inteiro; outro exemplo é o Jota A que surpreendeu a todos com a qualidade da voz. Talvez a tendência do mercado acompanha a tendência da igreja: há um certo desprezo pelas crianças.

"Da boca das crianças sairá o perfeito louvor a Deus." (Mateus 21.16)


Feliz Dia das Crianças!